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CALOR E SAÚDE

Postado por: Dr. Paulo Barros 0 Comentario(s)
CALOR E SAÚDE

As temperaturas médias durante o verão veem alcançando valores cada vez mais altos quando comparados com anos anteriores. A alta temperatura ambiental e as grandes variações na temperatura prejudicam a saúde.

Normalmente usamos vários mecanismos para nos resfriarmos como o aumento da ventilação pulmonar, vasodilatação periférica (para exalarmos mais o calor) e a transpiração. Este é mais efetiva quanto menor for a umidade relativa do ar. Porém o ar muito seco (baixa umidade relativa do ar) acoplado a alta temperatura cria uma situação de risco maior para nossa saúde, pois nos expões ao maior risco de desidratação.

Os mais afetados (expostos aos riscos) de altas temperaturas são as crianças, idosos e pessoas com doenças cardíacas e pulmonares. Também estão menos adaptados para  temperaturas elevadas as pessoas que vivem em climas mais temperados. Estes apresentam um limiar de tolerância menor quando da exposição a altas temperaturas.

Alta temperatura ambiental associado com a baixa umidade relativa do ar cria uma condição para a desidratação. Idosos e crianças apresentam maior falta de sensibilidade quanto da necessidade de se hidratar visto que sentem menos a sede. Tal fato predispõe ao risco de desidratação em idosos e crianças. Já os pacientes com problemas vasculares e cardíacos apresentam maior dificuldade para lidar com a variação na proporção corpórea de água, o que facilita descompensar as doenças cardíacas e vasculares.

Assim algumas recomendações para minimizar o impacto sobre estas variações no clima seriam:

- uso de ar condicionado indoor

- uso de sombra (inclusive com o uso de cortinas para evitar o aquecimento provocado pela luz solar dentro do imóvel)

- aumento do movimento do ar (uso de ventiladores)

- hidratar e sempre oferecer água para os idosos e as crianças.

Int J Environ Res Public Health. 2018 Jul 1;15(7). pii: E1379. doi: 10.3390/ijerph15071379.

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