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DIA 13 DE OUTUBRO DE 2018 é o DIA MUNDIAL DE PREVENÇÃO DO TROMBOEMBOLISMO

Postado por: Dra. Venina Barros 0 Comentario(s)
DIA 13 DE OUTUBRO DE 2018 é o DIA MUNDIAL DE PREVENÇÃO DO TROMBOEMBOLISMO

A trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP) são duas diferentes manifestações de uma mesma doença, o tromboembolismo venoso. O parto, ao longo da história, sempre foi associado a risco de morte. Com a evolução dos cuidados hospitalares, as intervenções médicas conseguiram reduzir as altas taxas de óbitos maternos. Em países que controlaram as causas clássicas de morte materna direta, como eclampsia e hemorragia, o tromboembolismo venoso (TEV) desponta como a principal delas.

  PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

   

*      As gestantes que não apresentam TVP e/ou TEP na gestação atual, mas que têm risco aumentado para esses eventos beneficiam-se do uso profilático da heparina (vide tabela 2). O início de sua administração deve ser após a confirmação de gestação viável e deve ser mantida até a sexta semana pós-parto.29 Para aquelas que tiveram no passado episódios recorrentes de TVP ou TEP e estão em uso de anticoagulação com warfarina, recomenda-se a troca desta por HBPM (enoxaparina 1 mg/kg, de 12 em 12 horas, ou dalteparina 100 U, de 12 em 12 horas, em doses terapêuticas) até a sexta semana de gestação, pois após esta gestacional, a warfarina aumenta o risco de malformações fetais. Para aquelas que tiveram apenas um episódio de tromboembolismo no passado na gestação, pós parto ou em uso de contraceptivos e atualmente estão sem medicação, devem receber dose profilática da HBPM (enoxaparina 40 mg, uma vez ao dia, ou dalteparina 5.000 U, uma vez ao dia. Se a gestante nunca teve fenômeno tromboembólico prévio, mas apresenta fator de risco trombogênico,  recomenda-se o uso de dose profilática de HBPM (enoxaparina 40 mg, uma vez ao dia, ou dalteparina 5.000 U, uma vez ao dia). Nos casos de homozigose para o fator V de Leiden ou protrombina mutante, na deficiência de antitrombina e nas trombofilias associadas, recomenda-se o uso de dose intermediária de HBPM (enoxaparina 40 mg, de 12 em 12 horas, ou dalteparina 5.000 U, de 12 em 12 horas), pelo elevado risco de tromboembolismo.

*      O uso prolongado de heparina pode causar osteoporose e trombocitopenia. As plaquetas devem ser monitoradas regularmente a cada sete ou 15 dias no primeiro mês e mensalmente a seguir. Se a contagem de plaquetas for inferior a 100.000 /mm3 ou houver queda de 50% na contagem plaquetária prévia, a heparina deverá ser suspensa até determinação da etiologia. A trombocitopenia induzida pela heparina é uma situação grave e, apesar de plaquetopênicas, essas pacientes têm risco aumentado para trombose. Durante a gravidez a trombocitopenia induzida pela heparina é muito rara.

Para minimizar o risco de osteoporose, recomenda-se ingerir na dieta 1,5 g por dia de cálcio  e em caso de ingestão inadequado de cálcio na dieta, suplementar o mesmo. Deve-se garantir que todas as gestantes e puérperas de alto risco para tromboembolismo  o nível de 25 hidroxivitamina D no plasma seja superior a 30ng/ml.

Neste mês de Outubro, vamos divulgar a prevenção do tromboembolismo particularmente na gravidez e pós parto. Estamos salvando vidas!

Fonte: Tratado de Urgências e Emergências em Ginecologia e Obstetrícia da Febrasgo 2018. Capitulo Trombose Venosa Profunda e Embolia Pulmonar, autora Dra Venina Barros

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