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Longevidade, qualidade de vida, dieta e ritmo circadiano

03/01/2018 Postado por: Dr. Paulo Barros 0 Comentario(s)

Controlar a qualidade de vida principalmente no processo de envelhecimento tem sido uma tônica intensa junto a medicina nos tempos atuais. Todos almejam “envelhecer com saúde”, ou seja, minimizar as alterações que o envelhecimento causa a fim de se conseguir manter as funções essenciais para a vida como mobilidade, sociabilidade, prazer, entre outras.

Outro aspecto também inserido neste contexto é a melhor abordagem para a minimização do impacto das doenças crônicas com a idade, ou seja, melhor controle de afecções como hipertensão arterial, diabetes, artrose, osteoporose, etc.

Dentro deste contexto qual seria a importância do ritmo circadiano e da dieta em nossa vida?

Podemos definir o ritmo circadiano como sendo o ritmo relacionado ao período de 24 horas sobre o comportamento, fenômenos fisiológicos e metabolismo. Se por um lado um ritmo de vida constante, dentro dos parâmetros a se respeitar o meio ambiente como dormir em quantidade adequada quando da ausência de luz e ter a vida vigia ligada ao período do dia, produz um melhor balanço em nosso sistema nervoso, endócrino, digestivo e cardio-vascular. Também é conhecido que uma dieta balanceada com adequação calórica para as nossas necessidades estão ligadas a uma condição de proporcionar menor incidência de efeitos deletérios ao organismo, principalmente quando associado a pessoas com as afecções crônicas como diabetes e hipertensão.

E a relação entre a dieta e o ritmo circadiano? Em estudos com animais em que a dieta foi invertida quanto ao período habitual de alimentação entre o ciclo dia-noite, mostrou que a adaptação necessário realizada pelo sistema digestório junto ao período em que a alimentação foi fornecida causou uma falta de adequação temporal de outros sistemas gerando um “desbalanço” quanto as necessidades reais metabólicas periféricas. Ou seja, o organismo pode se adaptar para a melhor digestão e absorção alimentar em períodos anormais de ingestão de dieta, porém este não faz frente às necessidades reais metabólicas diária.Outra questão mostra que também uma dieta inadequada na sua quantidade e conteúdo altera o ritmo circadiano o que acaba também alterando o equilíbrio normal das funções fisiológicas diárias.

Resumindo: não basta comer adequadamente bem. Também devemos respeitar os devidos horários aos quais o nosso corpo está adaptado para a alimentação, respeitando também o ciclo circadiano.

Controlling the quality of life mainly in the aging process has been an intense tonic along with medicine in the present times. All aim to "getting old with health", that is, to minimize the changes that aging causes in order to maintain the functions essential to life such as mobility, sociability, pleasure, among others.

Another aspect also included in this context is the best approach to minimize the impact of chronic diseases with age, ie, better control of conditions such as hypertension, diabetes, osteoporosis, osteoporosis, etc.

Within this context what would be the importance of circadian rhythm and diet in our life?

We can define the circadian rhythm as the rhythm related to the 24 hour period on behavior, physiological phenomena and metabolism. If on the one hand a constant rhythm of life, within the parameters to be respected the environment like sleeping in adequate quantity when the absence of light and to have watch life attached to the period of the day, produces a better balance in our nervous system, endocrine , digestive and cardio-vascular. It is also known that a balanced diet with caloric adequacy for our needs are linked to a condition of providing lower incidence of deleterious effects to the body, especially when associated with people with chronic conditions such as diabetes and hypertension.

What about the relationship between diet and circadian rhythm? In animal studies in which the diet was inverted for the usual feeding period between the day-night cycle, it was shown that the necessary adaptation performed by the digestive system at the time the feeding was provided caused a lack of temporal adaptation of other systems generating an "imbalance" as the real peripheral metabolic needs. That is, the body can adapt for the best digestion and food absorption in abnormal periods of diet intake, however this does not address the actual metabolic needs daily.Other question shows that also an inadequate diet in its quantity and content changes the pace which also ends up altering the normal balance of daily physiological functions.

Bottom line: do not just eat properly well. We must also respect the due times to which our body is adapted for food, also respecting the circadian cycle.

Ref.: Nutrition and Healthy Aging 4 (2017) 101–112

Review

Circadian clocks, diets and aging

Amol Chaudhari, Richa Gupta, Kuldeep Makwana and Roman Kondratov

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