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O INFARTO DO MIOCÁRDIO É DIFERENTE ENTRE OS SEXOS?

Postado por: Dr. Paulo Barros 0 Comentario(s)
O INFARTO DO MIOCÁRDIO É DIFERENTE ENTRE OS SEXOS?

As doenças cardiovasculares ainda são as principais causas de morte em todo o mundo. Ocorrem na Europa e Estados Unidos da América em torno de 40% dos homens e 49% das mulheres. Só para comparação, ainda na Europa, o câncer de pulmão causa 6% das mortes em homens e o câncer de mama 2% em mulheres.

A despeito dos fatores de risco como hipertensão e diabetes, estresse, tabagismo serem semelhantes entre os sexos, os sintomas para o infarto são diferentes entre homens e mulheres. Existe uma tendência ao que parece para que as mulheres tenham menos sintomas de dor precordial; e quando ocorre a dor precordial também existe menor queixa de irradiação típica da dor (irradiação para ombro esquerdo, pescoço e costas). Ou seja: a dor relacionada ao infarto do coração em mulher costuma ser mais atípica.

Mulheres tem mais choque cardiogênico em pronto atendimento do que os homens. Em faixas etárias mais jovens os sintomas em mulheres são mais diferentes ainda: há menor incidência de dor torácica e ocorre mais queixas de astenia, palpitações, náuseas, dor em mandíbula ecervical ou costas e perda do apetite. É também menos incidente a presença de sintomas nas primeiras duas horas da isquemia, principalmente em mulheres com menos de 60 anos.

Também o comportamento das coronárias em mulher é diferente pois elas apresentam menor proporção de lesão coronariana por placas ateromatosas e ao que parece elas seriam mais sensíveis aos fenômenos de espasmo da coronária ligado aos hormônios de estresse (como a adrenalina). Este achado também torna o diagnóstico de angina mais difícil. Em mulheres podemos ter os exames suplementares como cineangiocoronariografia que apresenta menor alteração em imagem sub-oclusiva e o ergométrico que pode mostrar mais resultados sugestivos de isquemia aos esforços, mesmo com coronárias normais.

 Assim além de ir regularmente ao ginecologista a mulher também deve ser avaliada globalmente anualmente por um clínico, principalmente quando da aproximação do climatério.

DOI: https://doi.org/10.5114/pm.2019.84158
Menopause Rev 2019; 18(1): 51-56

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