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Prevenção do INFARTO DO MIOCÁRDIO

Postado por: Dr. Paulo Barros 0 Comentario(s)
Prevenção do INFARTO DO MIOCÁRDIO

Muito falado em todas as mídias, vale sempre a pena lembrar os fatores associados às doenças das coronárias que levam ao infarto do miocárdio.

  1. Tabagismo – relacionado ao desenvolvimento de placa aterosclerótica que “entopem” as coronárias – pacientes que fumam são de maior risco para o infarto. Existem nas pessoas que fumam uma provável lesão na parede interna do vaso coronariano (lesão endotelial) que adicionado ao estresse oxidativo e diminuição de aporte de oxigênio ao vaso -  predispõe a acelerado aumento de placa atermatosa e consequente infarto.
  2. Obesidade – a obesidade geralmente proporciona a concomitância de hipertensão arterial, dislipidemia, estado inflamatório crônico diabetes tipo II, e a síndrome metabólica. O excesso de gordura no corpo predispõe a um processo inflamatório que por meio de seus componentes químicos geram a lesões vasculares.
  3. Má dieta – dieta baseada em grande quantidade de sódio, açúcar refinado e gorduras se associam ao aumento da incidência de infarto. Excessivo consumo de gorduras trans, é considerada de risco para o coração.
  4. Sedentarismo – o sedentarismo propicia acúmulo de gordura e processos inflamatórios associados a gordura, aumento de pressão, maior resistência vascular menor disponibilidade oxido-nítrica – fatores estes que pioram a evolução arterial coronariana e facilita o infarto.

Desta forma a suspenção do hábito de fumar, regularização da dieta procurando-se ingerir uma dieta balanceada e saudável, e exercícios (aeróbicos pelo menos 150 minutos por semana e exercícios de força pelo menos duas vezes por semana) são mandatórios na prevenção do infarto agudo do miocárdio (conhecido popularmente com “ataque do coração”).

Ressalta-se que as vezes para a completa profilaxia do infarto devemos controlar a pressão, o açúcar no sangue e o colesterol e triglicérides, fatores estes que as vezes necessitam de orientação médica para o controle clínico e as vezes farmacológico (medicações).

REFERÊNCIA:

NATURE REVIEWS | DISEASE PRIMERS | Article citation ID: (2019) 5:39

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