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QUEDAS EM IDOSOS

22/05/2018 Postado por: Dr. Paulo Barros 0 Comentario(s)

As quedas são a segunda causa de mortes acidentais em todo mundo, após os acidentes de trânsito. Segundo a Organização mundial da Saúde, de 28 a 35% das pessoas com idade maior que 65 anos caem ao ano; após os 70 anos este numero aumenta para 32 a 42% das pessoas anualmente!

No idoso existe uma progressiva perda da funções físicas, sensoriais e cognitivas(melhor entendimento do meio em que vive) que contribui para a queda. Ocorre uma maior instabilidade da marcha (física e neurológica), diminuição da capacidade visual, diminuição da capacidade auditiva e uma diminuição de funções que propicia a capacidade de se localizar espacialmente.

Estudos também tem demonstrado que a crescente inatividade física imposta aos idosos acelera exponencialmente a incapacidade para marcha com consequente aumento das quedas.

Daí a importância de se disponibilizar aos idosos a possibilidade de deambulação constante, prática de atividades físicas aliadas a atividades desportivas – atividades estas que estimulam e incrementam o desempenho muscular, articular, neurosensório e visual.

Ocorre que muitas vezes existe uma dificuldade para o estímulo para a deambulação e para a prática desportiva pelo fato que o idoso, as vezes, “se acostuma” com uma crescente impossibilidade para o uso de seu sistema muscular esquelético, principalmente devido a restrições que possui do ponto de vista articular. Existe ainda pouco conhecimento que a maior parte dos acometimentos articulares e musculares no idoso tem tratamento específico o que propicia em muitos casos o restauro para uma condição razoável de mobilidade. A artrose e outras doenças degenerativas do sistema locomotor tem tratamento que, em muitos casos, podem restabelecer uma condição bem plausível para as atividades diárias normais.

Esta é um dos campos de atuação da Reumatologia, sendo que nos últimos anos várias novas opções terapêuticas foram desenvolvidas e vem dando resultado para o melhor desempenho do idoso em sua vida usual.

Referência:

J Physiol Anthropol . 2018; 37: 11.

Publicado online em 2018 23 de abril. Doi: 10.1186 / s40101-018-0170-1

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